A história da família Molina na avicultura já soma três gerações. A atividade começou com o avô de Renato, em outra propriedade. Depois, em 1985, seu pai estabeleceu a granja na propriedade atual da família e hoje em dia, Renato está à frente do negócio. Confira na íntegra a trajetória deles no vídeo abaixo.
Renato cresceu entre granjas e pés de café, vendo o trabalho árduo de seu pai e avô. Ele lembra com carinho da chegada dos pintinhos, um momento que marcava sua infância. “Não tem quem não ache bonito um pintinho. Era algo que fazia parte da nossa rotina e trazia alegria para a família,” conta.
Uma transição de gerações e desafios
A decisão de trazer a granja para a nova propriedade foi estratégica. Inicialmente, a criação de frangos era um complemento ao cultivo de café, que dominava a região. “A granja oferecia uma renda mais constante ao longo do ano, enquanto o café era uma fonte anual,” explica Renato. Essa dualidade foi essencial até 2009, quando ele e seus pais decidiram focar exclusivamente na avicultura.
Os primeiros aviários, rudimentares e manuais, deram lugar a instalações mais modernas, com sistemas automáticos de alimentação e bebedouros pendulares. “Em 1974, meu avô começou com um aviário para 2 mil frangos, feito de bambu. Hoje, temos três aviários e produzimos em escala muito maior,” detalha.
Inovação e continuidade na produção
Renato optou por permanecer no campo após se formar em administração, mesmo tendo oportunidades para seguir carreira na cidade. Para ele, a qualidade de vida e o desejo de continuar o legado familiar pesaram mais.
“É gratificante ver o resultado do nosso trabalho em cada frango que sai da granja,” diz.
A preocupação com o bem-estar animal e a qualidade do produto final são pilares para a família. “O consumidor está mais criterioso, e a parceria com a JBS nos ajuda a manter um padrão elevado desde o início até a saída das aves,” afirma Renato. Ele também destaca que o principal valor que sustenta o negócio é a união. “Sem união, nada se constrói. É o que nos guia desde os tempos do meu avô.”
Ao olhar para o futuro, Renato sente orgulho de estar contribuindo para a alimentação de milhares de pessoas. “Saber que nosso trabalho tem impacto é o que nos motiva a seguir em frente, mesmo com todos os desafios,” conclui.
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Fonte: Ligados e Integrados. Disponível em: https://ligadoseintegrados.canalrural.com.br/vida-no-campo/sucessao-o-trabalho-de-tres-geracoes-da-familia-molina-na-avicultura/